As meninas devem jogar futebol juvenil? NÃO
As meninas devem jogar futebol juvenil?
Este pode ser um assunto um pouco controverso para alguns, mas na sociedade em que vivemos a resposta deve ser um retumbante não!
Algumas meninas têm tamanho e agressividade para jogar futebol juvenil? Com certeza, vejo irmãs dos meus jogadores que dariam excelentes jogadores de futebol, mas não tenho certeza se seria o melhor para a menina ou para os meninos do nosso time de futebol juvenil.
A sociedade de hoje parece querer desvalorizar as mulheres, o rap com sua representação humilhante das mulheres como descartáveis e dignas de abuso, a TV e os filmes que retratam as mulheres como objetos sexuais dignos de abuso e o mesmo com a mídia impressa e a pornografia.
No centro da cidade de Omaha, quase 70% dos nossos jogadores não têm ninguém em casa. Se você acha que estou exagerando, tivemos jogos com 2 pessoas nas arquibancadas e ambas eram mulheres, não o suficiente para uma equipe de cadeia.
Este não foi um acordo único, tivemos muitos jogos em que não tínhamos 3 machos para comandar as correntes. Muitos de nossos jogadores não têm modelo de comportamento dentro de casa para “copiar” de como tratar adequadamente uma mulher.
As crianças costumam ver em primeira mão mulheres sendo abusadas física e mentalmente e, claro, ouvem isso na música que ouvem, na TV e na mídia impressa. Treino futebol juvenil há 15 anos e o problema da casa “sem pai” está piorando a cada ano.
Tom Osborne, em seu livro “Faith in the Game”, afirma que esse problema está aumentando e é responsável pela maioria dos crimes e problemas com jovens do sexo masculino.
Se deixarmos as meninas jogarem futebol americano com os meninos, ensinaremos aos meninos que o contato físico agressivo com as mulheres é um comportamento aceitável. Na verdade, como treinadores, teríamos que encorajar e recompensar esse contato físico.
Nossos jogadores adquiririam o hábito e se acostumariam a ser físicos com as mulheres, o ato dessensibilizaria todos os envolvidos na atividade de força física sendo aplicada às mulheres pelos homens.
A fêmea, entretanto, está aprendendo que o contato físico agressivo com os machos é aceitável, agora é um hábito.
Agora, embora ter mulheres em seu time possa ajudar no progresso de curto prazo de alguns de nossos times de futebol, não tenho certeza se estamos ajudando o menino ou a menina em seu desenvolvimento de longo prazo como membros produtivos de nossa sociedade.
Foto: El Pais
As meninas são tão boas e até melhores em muitas atividades quanto os meninos, não se trata de as meninas terem habilidade para brincar.
Trata-se de quebrar o ciclo abusivo em que muitas famílias monoparentais ou mesmo biparentais estão hoje. Na minha opinião, treinar futebol juvenil é muito mais do que ensinar as crianças a fazer boas jogadas de futebol e como bloquear e desarmar.
Trata-se de ensinar lições de vida valiosas que o jovem jogador de futebol pode levar consigo para usar em toda a sua vida.
Meu pai me ensinou como tratar as mulheres com reverência e respeito e fui recompensado por esse comportamento com uma esposa maravilhosa e uma vida familiar muito satisfatória.
Papai não apenas me disse, ele me mostrou, mesmo quando ele e mamãe tiveram desentendimentos, eles nunca ficaram altos ou físicos.
Ele modelou o comportamento adequado todos os dias, muitos de nossos filhos NUNCA veem esse comportamento adequado sendo modelado para eles.
Quando meninos, fomos ameaçados de que bater em uma garota ou até mesmo empurrá-la era material de “pecado mortal” que nunca poderia acontecer.
Se isso acontecesse, eu seria tratado por meu pai da forma mais severa possível, além de ser considerado covarde.
Em 2001, um jogador de futebol americano de 8 anos de um de nossos times de Omaha atingiu uma garota no rosto com o punho por causa de algum tipo de desacordo na área de recreação de nosso campo.
É claro que conversamos com o menino e o informamos que ele nunca deveria bater em uma mulher e o dispensamos de nosso programa com a promessa de que ele poderia voltar no próximo ano se víssemos uma melhora significativa em sua atitude e ações.
Sentimos que ele precisava do programa e do contato com modelos masculinos fortes. O jogador tinha que assistir a todos os treinos e jogos e assistir, não jogar.
Convencemos os pais da garota atingida a não apresentar queixa formal.
Acredite ou não, o “vovô” dos atacantes defendeu o caso das crianças e disse que a menina “empurrou ele primeiro”. Isso me deixou doente, o pobre garoto não tem pai em casa e um “vovô” que acha que não há problema em bater na cara das garotas que te empurram primeiro.
Não é de admirar que sua filha não tivesse nenhum homem em casa. Eu queria dar um tapa na cara do vovô, mas pensei que não seria a mensagem certa para o menino ver também.
Nós realmente trabalhamos esse garoto, mas eu sinto que há uma probabilidade muito alta de que esse jogador seja uma usuária/abusadora de mulheres quando ficar mais velho e terá uma vida familiar muito insatisfatória.
Enquanto o neto voltou, o vovô não foi convidado para treinar novamente para nós.
Eu nunca vou permitir que as mulheres joguem no meu programa de futebol juvenil. Não quero que as lições de vida e as memórias de nossos jogadores de futebol incluam quando nosso linebacker garanhão derrubou uma garota correndo de volta que tinha bolhas de ranho e lágrimas escorrendo pelo rosto.
No entanto, algumas pessoas vão morder a mão que o alimenta. Em nosso programa rural não tivemos nenhuma inscrição de futebol feminino. Em Omaha, algumas mães tentaram inscrever suas filhas no futebol.
Depois que a decepção inicial passou e a mãe foi informada de por que achamos que faz sentido a longo prazo que as mulheres não brinquem, as mães deram muito apoio.
Posso pensar em apenas um caso em que a mãe não “entendeu” e tirou o filho do programa porque não permitíamos que sua filha fosse espancada pelos meninos de nossa equipe.
Eu ainda posso vê-la hoje, uma mãe solteira com 3 filhos que precisava do programa que se recusava a ouvir a razão. Esta mãe tinha dois dentes da frente faltando, provavelmente devido ao mesmo ciclo que estávamos tentando ajudar a quebrar.
Hoje temos futebol e até luta livre entre meninos e meninas, o que vem a seguir no boxe? ou que tal luta final? onde nós desenhamos a linha? Se as meninas são tão boas quanto os meninos no futebol, por que não no boxe? Por que não lutar? Por que não Ultimatre Fighting?
Há alguns que não se importam com as implicações de longo prazo para ambas as partes, eles apenas têm um desejo egoísta de ver seus filhos se destacarem, não importa o custo.
Eu me encolho com o que está reservado para aquela pobre garota.
Vamos traçar a linha no tackle futebol.
Para mais jogadas gratuitas de futebol juvenil ou dicas gratuitas de treinamento de futebol juvenil, visite o site de Dave: